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Nos EUA, médicos da Unimed VTRP discutem novidades para vencer o câncer

Especialistas da Clínica de Oncologia da Unimed vão em busca de atualização para intensificar a prevenção, a detecção precoce e as formas de tratamento da doença

05 de junho de 2017

Desde sexta-feira, 02 de junho, 40 mil médicos do mundo todo estão reunidos em Chicago, nos Estados Unidos, para discutir e buscar soluções de um tema que vem desafiando a saúde pública: a cura do câncer. Estudos apontam que, até 2030, o câncer será a principal causa de morte no mundo, superando as doenças cardiovasculares. Os dados reforçam a necessidade das instituições de saúde se prepararem cada vez mais, intensificando a prevenção, a detecção precoce, o treinamento e a capacitação de profissionais. Por isso, dentre os milhares de médicos que participam do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), o maior da especialidade no mundo, estão os oncologistas Bruna Fischer Baldissera e Stephen Doral Stefani, médica responsável técnica e coordenador científico, respectivamente, da Clínica de Oncologia da Unimed, de Santa Cruz do Sul.

 

Em meio a amplas discussões e novidades apresentadas até agora, a médica Bruna Baldissera chama a atenção para a valorização de modelos que prestigiam a qualidade de vida. “Entre os principais estudos de biotecnologia de ponta, não se pode deixar de lado o que o paciente busca e precisa. Controle de efeitos colaterais e estratégias assistenciais interdisciplinares não só aumentam a qualidade, mas têm repercussão nas taxas de cura”, enfatiza a especialista da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP).

 

 

 

Stefani, por sua vez, assinala outros pontos importantes abordados no congresso. Um deles é o reconhecimento de alvos. “O câncer não é uma doença única, mas sim uma quantidade enorme de patologias que possuem características e alvos microambientais que ainda estão sendo reconhecidos e, mais importante, permitem manejo específico mais assertivo, com mais efetividade e menos efeitos colaterais”, pontua.

 

Ainda de acordo com o oncologista, a imunologia (estudo das respostas do organismo que fornecem imunidade, ou seja, proteção às doenças) tem sido utilizada cada vez de forma mais positiva. “Ativar – ou reativar – o sistema imunológico do paciente sempre foi uma meta. Os novos medicamentos nos permitem, em vários tipos de tumores, atingir resultados até então inéditos. Essa estratégia veio junto com a necessidade de novos aprendizados como, por exemplo, novas formas de medir respostas aos remédios e alinhar quem é o paciente correto para cada forma de tratamento.”

 

O encontro, que encerra nesta terça-feira, 06 de junho, reúne cerca de 100 mil trabalhos científicos que se propõem a entender a complexidade do problema e buscar novas soluções. No entanto, os médicos da Clínica de Oncologia da Unimed reforçam que nada substitui os ganhos oferecidos pela prevenção e detecção precoce. “Ideias de que existem pessoas seguras não têm sentido em um cenário onde o câncer deve ser a principal doença em todo planeta, já na próxima década”, alertam os oncologistas.

Categoria: Unimed VTRP