Ouvidoria   

Campanha da Unimed VTRP cadastra doadores de medula

Coleta de amostra sanguínea dos voluntários ocorrerá no dia 17, em Lajeado

17 de novembro de 2009

Hemocentro dispõe de estrutura para a realização de campanhas pelo Estado 

A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) está promovendo a Campanha Doadores de Medula Óssea e conta com a solidariedade da população regional para cadastrar entre 300 e 400 voluntários. A coleta de amostra sanguínea dos doadores será feita no dia 17 de novembro, na Casa Unimed, em Lajeado. Entretanto, um pré-cadastro já pode ser preenchido no site da Cooperativa. Para participar, basta ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado geral de saúde.

Aqueles que se cadastrarem farão parte do banco brasileiro de doadores de medula óssea, chamado de Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Toda vez que algum paciente precisa de um transplante de medula e não tem um familiar compatível, esse banco é consultado. Havendo compatibilidade com algum doador voluntário cadastrado, este é chamado para fazer exames complementares e, posteriormente, a doação. A chance de encontrar uma medula ideal é, em média, de uma em cem mil.

“Sabemos que a demanda por doadores é grande, e que tem muita gente disposta a doar. A Unimed está se dispondo a servir de ponte entre os potenciais doadores e o cadastro nacional, pois o serviço de captação de voluntários não é oferecido no interior do Estado”, observa o presidente da Unimed VTRP, o cardiologista Carlos Antonio da Luz Rech. Atualmente, quem mora na região e tem interesse em doar precisa procurar hospitais da capital.

Nesta campanha, o Comitê de Responsabilidade Socioambiental da Cooperativa conta com a parceria do Hemocentro, de Porto Alegre, e do Hemovale, de Lajeado.

Sobre o transplante

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue, como a Anemia Aplástica Grave e alguns tipos de leucemias. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais de medula óssea saudável, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

O procedimento não oferece riscos ao doador. Após a doação, a medula do doador se recompõe em até 15 dias – em duas semanas, a pessoa já está apta a fazer uma nova doação, caso necessário. “Para quem doa, é apenas um gesto de solidariedade. Mas para quem recebe, pode ser a diferença entre a vida e a morte”, salienta a enfermeira do Hemovale, Cleci Biolchi.

 

 

Como acontecerá o cadastro

Os interessados em se tornar doadores precisam preencher o formulário que está no site. E, no dia 17 de novembro, comparecer à Casa Unimed (Rua Pinheiro Machado, 550, Centro de Lajeado, na rua lateral à Unimed). Na data será coletada uma amostra de 5 ml de sangue para a realização de testes. Após a coleta, o sangue do indivíduo voluntário será enviado para a Santa Casa, de Porto Alegre, para que seja tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar características genéticas que podem influenciar no transplante. O resultado será então remetido ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) e, o tipo de HLA, incluído no cadastro.

Os dados pessoais e os resultados dos testes serão armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão à espera de um transplante. O cadastro ficará no Redome até o voluntário completar 60 anos. É muito importante que, uma vez cadastrado, o voluntário não desista da doação. A vida de alguém pode estar dependendo dela. 

Categoria: Unimed VTRP