Ouvidoria   

Unimed VTRP alerta sobre câncer de mama no Outubro Rosa

Retirada de seios contra câncer de mama é alvo de debates em consultórios

18 de outubro de 2013

Mastologista Angela Cecconello Parizotto

Preocupada com a incidência de câncer de mama, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) abraça mais uma vez a proposta do Outubro Rosa e alerta sobre a doença. De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

A Cooperativa Médica promove uma iluminação especial no prédio da sede, em Lajeado, com a luz na tonalidade rosa. Além disso, a lista de ações inclui distribuição de panfletos com orientações e fitinhas sinalizando a campanha. A distribuição é feita durante a Oktoberfest (Santa Cruz do Sul) e nos pontos de atendimento.

A cirurgia de retirada dos seios para reduzir as chances de desenvolvimento de câncer de mama, a chamada mastectomia, retoma destaque na mídia e reforça a discussão sobre a doença. Não apenas nacionalmente, devido à abordagem do tema em novela televisiva. O assunto tem maior espaço também fora do país após a famosa atriz Angelina Jolie ter passado pelo procedimento cirúrgico. Não há consenso entre os médicos sobre a eficácia da mastectomia, mas uma coisa é certa: a prevenção e o diagnóstico precoce são o melhor remédio. Um dos efeitos nos consultórios brasileiros: a procura pela retirada dos dois seios cresceu 50%, desde maio, quando a celebridade anunciou ter se submetido à cirurgia. Preocupados com a demanda inesperada, cirurgiões plásticos do Brasil e dos Estados Unidos realizaram no fim de setembro um fórum inédito no Rio de Janeiro para discutir o problema.

Segundo a mastologista Angela Cecconello Parizotto, cooperada da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), quanto mais cedo descoberto o câncer de mama, maiores são as possibilidades de cura. E o principal método de detecção precoce da doença é a mamografia. A Sociedade Brasileira de Mastologia orienta que mulheres a partir dos 40 anos façam anualmente esse exame.

Sintomas – O tumor pode ser detectado pela mamografia ou através de nódulos palpáveis nos seios ou nas axilas. Esses “caroços” raramente são acompanhados de dor mamária. As mulheres também devem ficar atentas a alterações na pele das mamas, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante à casca de laranja. Outro sinal de alerta é o aparecimento de secreção no mamilo.

Mastectomia – A mastologista comenta que a mastectomia profilática, ou seja, redutora de risco, é uma alternativa indicada apenas para pacientes com alto risco para câncer de mama. “É importante lembrar que, apesar da grande evolução das técnicas cirúrgicas reconstrutivas, a mastectomia redutora de risco, seguida de reconstrução da mama apresenta riscos de complicações bem maiores que as cirurgias puramente estéticas. E o resultado estético nem sempre é satisfatório”, comenta a médica. Por esses motivos, são necessários avaliação e acompanhamento de equipe médica e atendimento psicológico. A mastectomia redutora de risco é um tratamento irreversível.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária a incidência do câncer de mama cresce progressivamente. Estatísticas indicam aumento tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento.

História -O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. A inciativa começou nos Estados Unidos, com ações isoladas referentes ao câncer de mama e mamografia no mês de outubro. Posteriormente, houve a aprovação do Congresso Americano que tornou outubro o mês americano de prevenção do câncer de mama.

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade.

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes e teatros, por exemplo, surgiu posteriormente como uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente. A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em torno da causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

Categoria: Unimed VTRP