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Semana de Combate à Aids alerta para o uso de preservativos

Distribuição de fitas vermelhas reforça o compromisso da Unimed VTRP com a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs)

05 de setembro de 2014

Materiais informativos serão distribuídos nos pontos de atendimento da Unimed VTRP

Preocupada em promover a saúde e a qualidade de vida, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) realiza, de 01º a 05/12, a Semana de Combate à Aids. Durante cinco dias serão distribuídos laços vermelhos – símbolo da campanha – e folhetos informativos nos pontos de atendimento da Cooperativa. A ideia é chamar a atenção para a importância da prevenção e do uso de preservativos durante as relações sexuais. A ação é alusiva ao Dia Mundial da Luta Contra a Aids, celebrado em diversos países no dia 01º/12.

Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2013, estima-se que o Brasil tenha cerca de 700 mil pessoas infectadas pelo HIV, número que representa 2% do total mundial. Quanto mais a doença progride, mais o sistema imunológico fica comprometido, tornando cada vez mais difícil para o organismo se defender de infecções. Por isso, a forma mais eficaz de se prevenir do vírus da Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é o uso regular de preservativos, conforme explica a médica infectologista de Venâncio Aires e cooperada da Unimed VTRP, Sandra Inês Knudsen. “Nada substitui esta medida em eficácia de prevenção. Em relação ao HIV, atualmente, tem sido indicado o tratamento com antirretrovirais de todos os portadores, independentemente do estágio da doença, também como forma de diminuir a transmissão do vírus”, reforça.

Apesar dos avanços, o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com Aids ainda são as maiores barreiras no combate à epidemia. Atividades sociais como abraçar, beijar, dar um aperto de mão, compartilhar utensílios, suor ou lágrimas, não transmitem a doença. “Precisamos informar a população, combater preconceitos e ter sempre em mente de que nós mesmos, ou alguém muito próximo a nós, poderá contrair a doença e sofrer os mesmos preconceitos que hoje são atribuídos aos portadores do HIV”, frisa a especialista.

Ninguém é imune ao HIV, independente da idade, raça, gênero ou classe social. “O diagnóstico tem aumentado muito em adolescentes, idosos e mulheres com um único parceiro sexual. Portanto, o exame deve ser oferecido a todos os pacientes e a possibilidade lembrada sempre. É importante ressaltar que descobrir a doença de forma precoce, antes que o vírus tenha destruído a imunidade do paciente, muda o prognóstico do caso. Portanto, é preocupante esperar pelos sintomas clássicos da doença, que costumam ser tardios, para realizar o exame”, orienta a médica.

Lembre-se: o teste anti-HIV está disponível para todos e pode ser feito gratuitamente nas unidades de saúde da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Ele é rápido e realizado com uma simples picada na ponta do dedo. Para a coleta de sangue não há necessidade de requisição médica.

Categoria: Unimed VTRP