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Como amenizar Alergias Respiratórias?  

Dia 08/07 é o Dia Mundial da Alergia, saiba como conviver com as variações respiratórias das doenças alérgicas

04 de julho de 2022

Alergias respiratórias geram grande desconforto para quem convive com este mal.  

Espirros, coriza, congestão nasal, tosse, coceira, são sintomas recorrentes para quem sofre de alergias e estes quadros ainda não tem cura, o jeito é buscar amenizar as causas e tratar os sintomas quando as “ites” atacam.  

A alergia é uma resposta exagerada do organismo quando entra em contato com algum elemento que ele identifica que precisa ser combatido. O sistema de defesa, por sua vez, reage ativando os sintomas que tanto incomodam e afetam a qualidade de vida dos alérgicos.  

 As causas não são totalmente conhecidas e são associadas a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.  

São alergias respiratórias: 

Asma alérgica: doença crônica provocada pela inflamação das vias aéreas, que ficam mais estreitas, diminuindo a passagem do ar para dentro e para fora dos pulmões. Os sintomas são tosse, falta de ar, chiado no peito e cansaço.  

Bronquite alérgica: inflamação dos brônquios, estruturas que ligam a traqueia aos pulmões. Os sintomas são tosse com presença de muco, ronco ou chiado no peito, fadiga, dificuldade para respirar e falta de ar, febre e calafrios, desconforto no peito.  

Rinite alérgica: afeta a mucosa nasal ao contato com os agentes alérgicos. Os sintomas são espirros, obstrução nasal, coriza aquosa, coceira no nariz, olhos, boca e garganta.  

Sinusite alérgica: inflamação nos seios da face. Os sintomas são forte dor na região entre os olhos e pressão na cabeça, dificuldade de respirar pelo nariz, secreção amarelada.  

Gatilhos  

Em geral estes são os gatilhos para o aparecimento dos sintomas: ácaros existentes na poeira doméstica, pelos e penas de animais, fungos – entre eles o mofo -, pólen, perfumes e odores fortes, bactérias, vírus e mudanças bruscas de temperatura.  

O inverno  

Os sintomas costumam piorar no inverno com o ar mais gelado, mudanças bruscas de temperatura e ambientes mais fechados que promovem o contato com os alergênicos.  

Quando o frio chega quem é pego desprevenido pode provocar as alergias com o uso de cobertores e roupas há tempo sem uso – estas peças acumulam pó ou ficam mofadas e precisam ser higienizadas antes de usar. A falta de ventilação nos ambientes também favorece o acúmulo de poeira.  

Já os sistemas de aquecimento contribuem deixando o ar mais seco, caso dos aquecedores e do ar-condicionado, e com a produção de fuligem das lareiras e fogões à lenha, que é irritativa aos alérgicos.  

Prevenção: 

Na medida do possível, evitar contato com os prováveis agentes, o que pode ser feito com algumas estratégias de controle ambiental: 

  • Substituir a vassoura por pano úmido ou um bom aspirador de pó na limpeza 
  • Evitar carpetes e pelúcias 
  • Lavar cobertores e roupas há muito tempo guardadas  
  • Arejar os ambientes 
  • Eliminar o mofo 
  • Uso de capas nos colchões e travesseiros  

Outras medidas de prevenção incluem: não fumar e evitar fumaça de cigarro, beber bastante líquido, uso de umidificador de ar, tomar a vacina da gripe anualmente (gripes e resfriados também desencadeiam crises). 

Lavagem nasal  

Um hábito que auxilia tanto na prevenção, quanto no tratamento e alívio dos sintomas é a lavagem nasal diária com soro fisiológico, ela é muito efetiva para a limpeza das vias superiores e alívio do desconforto causado pela congestão nasal.  

A lavagem é segura e recomendada para adultos e crianças, inclusive bebês. O processo consiste em aquecer levemente soro fisiológico e com auxílio de seringa ou frascos específicos posicioná-la na entrada de uma narina pressionando até que o soro saia pela outra narina. O corpo deve estar inclinado para frente, a cabeça levemente inclinada para o lado que o soro deve sair e a boca aberta.  

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Categoria: #CuidarDeVocê