Ouvidoria   

Atenção com a saúde íntima

06 de março de 2015

A maioria das mulheres gosta de cuidar da beleza e se preocupa com a aparência. Cremes, produtos importados, maquiagens, tratamentos estéticos… Essa lista poderia continuar, já que a cada dia é lançada uma novidade atrás da outra. Mas você já parou para pensar se tem essa mesma preocupação com a saúde íntima? Embora muitas mulheres não percebam, cuidar destes detalhes é tão importante quanto cuidar do rosto e do corpo. Como cada parte do organismo humano possui características e propriedades específicas, esta área do corpo também merece uma atenção toda especial. E cada mulher tem sua opinião em relação a anticoncepcional, tensão pré-menstrual (TPM) e outras questões. Blog Unimed_Saude Intima   Mas, sabemos que falar sobre saúde íntima feminina é um assunto complicado, cercado de tabus. Muitas mulheres chegam mesmo a ter vergonha de falar sobre o assunto e tendem a ignorar ou subestimar sinais que podem ser sintomas de alguns problemas de saúde, que posteriormente podem necessitar um acompanhamento médico. Um desses sinais que merece atenção é a questão menstrual. Por tratar-se de um período muito particular, há quem considere algo normal, sem complicações, e outras sentem-se incomodadas com a situação, sendo um sinônimo de incomodação. E aí vem uma série de sintomas como a TPM, dor nos seios, nas costas, alterações de humor e a bem conhecida cólica. Nos casos mais graves, de portadoras de endometriose, a dor pélvica é muito intensa neste período. Segundo a ginecologista e obstetra Angela Nichel Garcia, de Encantado, para fugir desses sintomas e conquistar uma melhor qualidade de vida, muitas mulheres partem em busca de alternativas para suspender a menstruação. “O ginecologista é o profissional que deve orientar sobre o melhor método para este fim, e o tipo de medicação escolhida varia de uma pessoa para outra. Podem ser usados diferentes tipos de anticoncepcionais (orais, injetáveis, adesivos, anel vaginal e DIU). São todos hormonais, o que muda são as doses e as formas de uso”, explica a médica. Na hora da escolha do anticoncepcional, o ginecologista avaliará a história de cada paciente. Também precisará saber se há alguma contraindicação ao uso de hormônios, independente do uso contínuo ou com pausas. De acordo com Angela, o uso contínuo não representa mais riscos à saúde do que aqueles com pausas. Da mesma forma, não há uma maior ou menor segurança em relação à contracepção. “O que muda ou diminui os riscos são os tipos de hormônios que compõem o anticoncepcional”, completa a especialista. Prós e contras Entre os benefícios do uso dos anticoncepcionais sem pausas, Angela cita o controle dos sintomas relacionados à menstruação e à endometriose, menores incidências de esquecimento de tomada, e diminuição de perdas de sangue em pacientes com anemia. Com relação aos prejuízos, seja de forma contínua ou com pausas, dependerão da composição do medicamento. Blog Unimed_Cólicas Pílulas com estrogênio devem ser evitadas por mulheres tabagistas e com mais de 35 anos, hipertensas, com história de trombose, com alguma isquemia ou com enxaqueca com áurea. E, independente da formulação, não podem usar hormônios as pacientes com câncer de mama, hepatites agudas e tumores benignos ou malignos de fígado. Para estas situações, existem outras alternativas para bloquear, de forma mais adequada, o sangramento. A ginecologista alerta que o anticoncepcional é um medicamento e deve ser receitado por um médico. O uso de hormônios – independente do tipo ou dose -, com o objetivo de bloquear a menstruação, deve ser baseado no desejo da mulher, vir de acordo as suas necessidades sem comprometer a sua saúde. Não faça automedicação, sempre busque orientação profissional. Amenize as cólicas menstruais Você costuma sentir cólicas ao longo do período menstrual? Conforme estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 76% das mulheres entrevistadas sofre com a cólica menstrual. Para aquelas com idade entre 16 e 24 anos, o incômodo é ainda maior, 84% mencionaram sentir dores. A pesquisa constatou ainda que os danos vão além da parte física. Devido ao desconforto, apenas 18% relataram que conseguem passar por esse período sem sofrer alterações no comportamento relacionadas ao humor. Abaixo seguem algumas dicas de como aliviar o desconforto da cólica neste período. Blog Unimed_Pedalar * CONFORTO Quando estiver com dor, se possível, apoie um travesseiro na barriga e deite de costas para cima. A posição ajudará na tarefa de relaxar e minimizar as dores.   * ATIVIDADES FÍSICAS Exercícios feitos de forma regular e moderada auxiliam na diminuição da dor devido à liberação de endorfina. Entre as melhores opções estão praticar yoga, andar de bicicleta e caminhar.   * ALIMENTOS Inclua nas refeições alimentos como aveia, soja, abobrinha, banana, salmão, couve, castanha-do-pará e atum. Eles possuem composição anti-inflamatória natural. Deixe de lado os gordurosos e os embutidos, pois eles intensificam a contração do útero.   * BOLSA DE ÁGUA QUENTE Posicione a bolsa de água quente sobre a região abdominal. O calor que ela emite ajuda a relaxar a musculatura o que ameniza o impacto das contrações do útero.   * MASSAGENS Fazer movimentos leves e delicados na região abdominal e nos pés pode amenizar a cólica. Eles ajudam a aliviar a tensão muscular e a melhorar a circulação sanguínea. Blog Unimed_Massagem Pés  

Categoria: #CuidarDeVocê

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