É possível perceber, nos dias de hoje, uma consciência emergente: se não mudarmos nossos hábitos de produção e consumo, vai ficar ruim pra todo mundo. Somos a primeira geração, na história, a se sentir globalmente ameaçada. Estamos, aos poucos, percebendo que nossas ações locais geram impactos globais, sem precedentes. E essa urgência por transformação gera, além da consciência de que é necessário uma mudança, atitudes inovadoras e criativas para reverter este quadro. O exemplo dessa transformação é da cidade de Todmorden. Um lugar agradável onde vivem 17 mil habitantes, desenvolveu um sistema de hortas urbanas onde qualquer cidadão pode plantar comidas nas ruas e coletar para si. Como isso é possível? Há cinco anos, um projeto chamado The Incredible Edible Todmorden espalhou, em quarenta espaços na cidade, hortas coletivas. O objetivo é incentivar a comunidade a produzir seus próprios alimentos. A ideia não foi aceita de primeira. Nas reuniões iniciais, meia dúzia de pessoas frequentavam. Depois outras foram ganhando a confiança. Hoje, boa parte da população participa, até a escola local está envolvida, como parte do aprendizado dos alunos. Como isso poderia ser feito nas grandes metrópoles? Se pensarmos localmente, em bairros ou até em condomínios dentro dos bairros, é possível fazer isso. Pequenos centros de produção coletiva de alimentos, onde todos saiam ganhando. Não é uma ótima ideia? Via Planeta Sustentável