Ouvidoria   

Por que é importante falarmos de LGBTQFOBIA?

17 de maio é o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia

14 de maio de 2022

Atualizado em 16/05/2022

Hoje, 17 de maio é o Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. Uma data para celebrar a diversidade contra todos os tipos de preconceito — missão urgente no Brasil, considerado um dos países que mais discrimina e mata pessoas LGBTs no mundo.

A data é marcada porque foi em 17 de Maio de 1990 que a OMS criou a desclassificação que retirava a Homossexualidade da lista de doenças registradas através do CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), cravando um marco de grande conquista para a comunidade LGBT desde então. O Dia Internacional Contra a Homofobia então foi assinado em 2004 e vigora até hoje.

Mas ainda assim, de acordo com o relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA), o Brasil ocupa o primeiro lugar nas Américas em quantidade de homicídios de pessoas LGBTs e também é o líder em assassinato de pessoas trans no mundo.

Temos muito que aprender ainda, tem muita luta pra vencer e muito direito pra conquistar!

A LUTA CONTINUA

As conquistas se dão aos poucos. Somente em 2018, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que pessoas trans podem alterar seus nomes em cartório para que seus documentos coincidam com suas identidades. E nossa Unimed VTRP é exemplo quando falamos sobre isso, é possível que pessoas trans solicitem a troca do nome em sua carteirinha do Plano de Saúde de forma ágil, fácil e inclusiva.

O exemplo mais recente é decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional restringir que homens gays façam doação de sangue. Apesar da conquista, ainda há muitos desafios a serem vencidos. 

É fácil encontrar lutas por direitos em sites de mobilização como o Change Brasil.

Acreditamos que somente juntos, com uma rede de acolhimento, educação e mobilização vamos mudar cada vez mais essa história em nosso País.

VEJA 4 DICAS PARA COMBATER A HOMOFOBIA DENTRO DE CASA

A família é nossa primeira conexão. Um convívio que nos ensina sobre relações de afeto, relações sociais, sobre estar junto e adaptar-se às diferenças. Mas sabemos que nem sempre a família acolhe o que considera diferente, mas para ajudar a melhorar as relações, trazemos algumas dicas para manter a harmonia familiar e combatermos a homofobia dentro de casa:

1 – Diálogo

A conversa é a melhor forma de resolver os conflitos em família, o diálogo inclusive evita boa parte deles. As discussões são momentos valiosos de aprender sobre o outro, de ser compreendido, de expor os sentimentos, de exercitar a empatia. São momentos importantes, pois é no ambiente familiar que o acolhimento deve prevalecer e todos se sentirem seguros para manifestar a sua individualidade. Vale lembrar que saber ouvir é tão importante quanto falar 😉

2 – Paciência

Ah a paciência. A convivência em família é um exercício para a paciência. É interessante observamos que muitas vezes somos mais pacientes com estranhos ou desconhecidos do que com os nossos próprios familiares. E, se aceitarmos que todos erram, inclusive nós, fica mais fácil entender a necessidade de tolerar e perdoar.  

3 – Passe mais tempo com a família

Nos momentos mais simples do dia a dia podemos vivenciar o amor em família, mas para isso precisamos ter o tempo de estar junto, de tomar um café da manhã, de sair juntos para os compromissos do dia, de assistir tv. Se adequar ao que a rotina permitir, mas destinando este tempo para se conectar de verdade com os familiares, estar presente de verdade.  

4 – Demonstrar afeto

A correria diária acaba evidenciando críticas e cobranças. Mas onde o afeto prevalece, se entende que as exigências são importantes para o andamento das atividades corriqueiras e atribuições de cada um. Com afeto as relações se fortalecem e criam-se os vínculos de confiança que perduram por toda a vida. São estas manifestações que vão fortalecer a segurança e amor próprio de todos.

Além de ensinar sobre o que é certo e errado, a família também é responsável por formar indivíduos afetuosos, tolerantes, conscientes, respeitosos, autoconfiantes e felizes! E o bom convívio familiar vai contribuir para isso, que vai fazer com que famílias aceitem e tolerem, e juntos vamos criar um mundo mais justo e tolerante, que combate a homofobia e reduz os índices de violência contra o público LGBTQIA+.  

Ame mais, julgue menos!  

Aqui tem uma lista de termos para você excluir do seu vocabulário e ajudar a tornarmos um mundo melhor, respeitando a diversidade todos os dias. Vamos conferir?

“Vocês não precisam de direitos LGBT porque somos todos iguais”

“Você é tipo homem. Não vou trocar de roupa na sua frente”

“Você é gay? Ah, então entende muito de moda, né? Me dá umas dicas”

“Não precisa se beijar na rua”

“Nossa, que desperdício ele ser gay”

“Não precisa ficar contando para todo mundo que você é gay”

“Sabia que você vai para o inferno?”

“Daqui a pouco vai querer tirar minha liberdade religiosa me acusando de homofóbico”

“Adoro ver duas mulheres se pegando”

“Eu não criei um filho para casar com um bigodudo”

“Eu sempre sonhei com um neto”

“Tudo bem ser gay, mas não precisa ser afeminado”

“Ai, se você fosse homem…”

“Isso é trabalho de homem. Você não vai conseguir fazer”

“Não tenho preconceito, tenho até amigos que são gays”

“Você nem parece ser gay”

“Vão ficar se beijando na frente do meu filho? O que vou dizer a eles”

Faça sua parte!

DIVERSIDADE EM PODCAST

E não deixe de conferir o episósio “Por que é importante falar sobre LGBTQfobia?”, no podcast Mingau de Aveia. Ele é uma edição especial que aprofunda um tema ligado a diversidade e foi ao ar no ano passado. Você pode ouvir no…

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