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Os benefícios do Skate

17 de setembro de 2014

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Quando se fala em quantidade de praticantes deste esporte o Brasil só perde para os Eua. Mais de 3,8 milhões de pessoas andam de skate em território nacional. Esse é o número registrado na mais recente pesquisa do Datafolha sobre o assunto, encomendada pela Confederação Brasileira de Skate em 2009. Ao deslizar por corrimãos e saltar escadarias, os skatistas tiram proveito de uma lista de benefícios para o corpo e a mente, como tônus muscular, coordenação motora, flexibilidade, reflexo e concentração. Sem contar a socialização. O skate ajuda a fortalecer o sistema respiratório e também a parte aeróbica. Quando os atletas sobre rodinhas estão em ação, é intenso o trabalho das pernas, com agachamentos, chutes, giros e saltos. Esse tipo de sequência exige muito do core — conjunto de músculos que se estendem da porção logo abaixo do peito até a base da cintura. E os braços são também bastante solicitados, até por causa do reflexo de apoiar as mãos no chão para se esquivar de tombos. Além das vantagens para o físico, surfar pela arquitetura urbana estimula a massa cinzenta e desenvolve a lateralidade — isto é, desafia a predisposição do ser humano de utilizar preferencialmente um dos lados do corpo. No skate, os movimentos exigem que o cérebro trabalhe com seus dois hemisférios de forma conjunta, evitando a dominância de um deles. Tem mais: o esforço de se manter sobre o shape, passando por diferentes terrenos, dá uma força para a propriocepção. O termo, capaz de fazer a língua travar, diz respeito à capacidade de localização espacial sem precisar necessariamente contar com visão. Uma aula e tanto de consciência corporal. 000282 Se diante de tantos argumentos você está decidido a escapar do sedentarismo em cima de um skate, a recomendação é a mesma de sempre para quem vai começar a se mexer: faça uma visita ao médico. Uma avaliação criteriosa diminui as chances de complicações musculares ou relacionadas ao sistema cardiovascular. A atividade é democrática e há até quem a defenda como alternativa de transporte sustentável. Porém, pessoas com diagnóstico de obesidade e osteoartrite ou artrite reumatoide nos joelhos devem ficar de fora das pistas. A intenção é preservar as estruturas dobradiças que asseguram movimento ao esqueleto. O esporte não é recomendado também para indivíduos com idade mais elevada, que possam apresentar osteoporose. O uso de equipamento de proteção é muito importante, bem como sessões de aquecimento e alongamento. Se a ideia é investir em treinos longos e de alto impacto, não descarte alternar a prancha com outras atividades. Musculação é boa pedida, com atenção especial aos ombros, que absorvem bastante impacto. Já corrida e natação dão fôlego extra. Para flexibilidade, aposte em ioga, pilates ou cama elástica. Assim a performance de sua saúde vai ser digna de um profissional.   Via Saúde Abril.  

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