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Atividades físicas no calor

27 de janeiro de 2016

No horário de verão, a procura por academias e a prática esportiva aumenta. Com a chegada do calor, para evitar problemas ao malhar ou praticar outras atividades físicas, a primeira medida é diminuir o ritmo. Evite os horários mais quentes do dia e beba água mesmo sem sentir sede. Uma boa medida é tomar cerca de 300 mililitros de água (um copo grande) a cada 20 minutos de atividade física. Assim, o organismo repõe o líquido e os sais minerais perdidos durante a transpiração. Dessa maneira, é mais difícil sofrer cãibras, visão turva e mal-estar. Quem pratica atividade física na piscina sofre menos desconforto, desde que não entre na água aquecida. Se a piscina possuir água quente, em poucos minutos a pessoa pode ter hipertermia, pois a troca de calor com a água é quatro vezes mais rápida do que com o ar. Procurar espaços ventilados para se exercitar ajuda e muito. O contato com o ar mais frio resfria a pele. Um parque cheio de árvores, com vento e sombra de sobra, é o cenário perfeito para mexer o corpo na época mais quente do ano. Se exercitar com cuidado só faz bem. A Organização Mundial da Saúde estima que pessoas sedentárias aumentam entre 20% e 30% o risco de mortalidade, em especial por doenças crônicas. A atividade física regular reduz o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, diabetes, câncer de mama e de cólon, além de depressão.  

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  Com que roupa? Tirar a camisa para malhar não alivia o calor. A radiação do sol direto na pele esquenta ainda mais. Não é à toa que jogar vôlei na praia apenas de sunga ou biquíni cansa. Para se proteger, o ideal é usar roupas claras elas refletem os raios solares e leves. Se o calor for muito intenso, vale molhar com água uma camiseta de algodão. Outra opção é vestir um daqueles tecidos hi-tech com mecanismos que facilitam a transpiração. Alguns têm furinhos em formato de cone que auxiliam na evaporação do suor.   A Importância do uso correto do Filtro Solar O filtro solar (também conhecido como protetor solar) é um produto que ajuda a proteger a pele da radiação ultravioleta do sol, o que reduz as queimaduras solares e outros danos à pele. Além dos prejuízos estéticos, a exposição solar prolongada e de maneira inadequada pode causar câncer. O câncer de pele é considerado o tumor de maior incidência no Brasil. O uso diário de protetor pode reduzir em até 85% as chances de desenvolver a doença.   As principais radiações solares são:

  • Raios infravermelhos – Responsáveis pela sensação de calor e desidratação da pele durante a exposição ao sol;
  • UV-A – Bronzeiam superficialmente, porém, contribui para o envelhecimento precoce da pele, induzido pela exposição solar prolongada;
  • UV-B – São consideradas mais lesivas que as radiações UV-A. Em excesso, causam eritema (queimadura solar), envelhecimento precoce e câncer de pele, atingindo, principalmente, pessoas de pele clara;
  • UV-C – São absorvidas pelas camadas mais altas da atmosfera e estratosfera e, raramente, atingem a superfície terrestre. São bastante prejudiciais, não estimulam o bronzeamento e causam queimaduras solares e câncer.

  Características do protetor ideal:

  • Anti UVA e UVB: filtros que protegem tanto contra os raios ultravioleta A e ultravioleta B.
  • Hipoalergênico: utiliza substâncias que geralmente não provocam alergias.
  • Livre de PABA ou “PABA Free”: filtros que não contém a substância PABA, que tem alto poder de causar alergias.
  • Livre de óleo ou “oil free”: filtros cujos veículos não contêm substâncias oleosas. São os mais indicados para pessoas de pele oleosa ou com tendência à formação de cravos e espinhas.
  • Não comedogênico: filtros que não obstruem os poros, evitando assim a formação de cravos. São também indicados para pessoas de pele oleosa e com tendência à formação de cravos e espinhas.

 

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  Pequenos cuidados ajudam a evitar: Cãibras A perda de sais minerais na transpiração perturba o chamado equilíbrio eletrolítico, que garante o bom funcionamento dos músculos. Daí surgem os espasmos, mais freqüentes no abdômen e na panturrilha. Síncope Na falta de bons goles de água ou suco para reforçar a hidratação, o volume de sangue diminui. A pressão arterial cai, gerando fraqueza generalizada, tontura, palidez e desmaio. Exaustão Se o volume sanguíneo cai demais, o sistema cardiovascular não consegue garantir o fluxo de sangue para todo o corpo e entra em pane. As células em geral ficam desidratadas, o que provoca descoordenação, vertigem, dor de cabeça, náuseas e vômito. Choque térmico Se a desidratação é intensa, o suor diminui e a pele fica seca e quente. A temperatura ultrapassa os 39° C e danifica os mecanismos termorreguladores. Há risco de morte.   O que fazer se alguém passar mal?

  • Remova a pessoa para a sombra ou para um local com ar refrigerado;
  • Retire as roupas e resfrie o corpo dela com ventilador ou compressas de água gelada, começando pela cabeça;
  • Se a pessoa estiver lúcida, force-a a ingerir água, soro caseiro ou suco de frutas;
  • Mantenha os pés elevados acima da cabeça;
  • Não use antitérmicos;
  • Monitore a temperatura. Se estiver acima dos 39° C, é hora de ir para o hospital.

 

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