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Afinal, por que a Febre Amarela é perigosa para a saúde?

03 de janeiro de 2019

A febre amarela é uma doença causada por um vírus e possui dois ciclos de transmissão: o silvestre, transmitido pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes (comuns nas matas); e o urbano, propagado pelo Aedes Aegypti.Neste mês de outubro, na cidade de São Paulo, um macaco foi identificado com febre amarela silvestre, indicando a existência de vírus no local. A morte do macaco fez com que a Secretaria Municipal da Saúde convocasse a população residente no entorno (zona norte da cidade) para vacinação.

Em janeiro de 2017, o Ministério da Saúde já havia divulgado uma lista com as cidades com maior risco de transmissão da doença. A vacinação é a maneira mais eficaz de se proteger da febre amarela. Devem ser imunizadas crianças a partir de nove meses e adultos que moram nas áreas recomendadas. Pessoas que forem viajar para as áreas de risco devem tomar a vacina dez dias antes do embarque. Uma única dose já garante a proteção para o resto da vida.

  De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, a dose não é indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas.  

Sintomas

Os sintomas da febre amarela aparecem, geralmente, entre três e seis dias após a picada do mosquito transmissor infectado. Mas a doença pode demorar até 15 dias para se manifestar. Os principais sinais e sintomas são:

• Febre de início súbito

• Calafrios

• Dor de cabeça intensa

• Dores nas costas e no corpo em geral

• Náuseas e vômito

• Fadiga e fraqueza

  De acordo com o Ministério da Saúde, 15% das pessoas infectadas podem apresentar uma melhora dos sintomas por algumas horas ou até mesmo um dia, para depois desenvolver uma forma mais grave da doença. Os novos sintomas são febre alta, icterícia (pele e branco dos olhos amarelos), hemorragia, choque e insuficiência dos órgãos, podendo levar à morte.  

Fonte: Fontes: Ministério da Saúde e Prefeitura de São Paulo