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A importância do teste do pezinho

Realizado 48 horas após o nascimento, o teste é capaz de identificar precocemente doenças que não apresentam sintomas nos primeiros dias de vida

26 de julho de 2013

Atualizado em 11/11/2019, às 18h02

Basta uma picadinha no calcanhar do bebê para detectar precocemente algumas doenças que podem afetar o desenvolvimento da criança e não apresentam sintomas nos primeiros dias de vida. Para destacar a importância do teste, o Ministério da Saúde instituiu 6 de junho como o Dia Nacional do Teste de Pezinho.

O exame básico é obrigatório e gratuito no Brasil desde 1992. Ele engloba as doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme e demais hemoglobinopatias. Na rede privada, a maioria das maternidades oferece o teste ampliado, que na versão conhecida como Mais detecta mais seis doenças, além das mencionadas na versão básica, entre elas, toxoplasmose congênita e hiperplasia adrenal congênita. Há ainda o teste Super, que é capaz de diagnosticar até 48 patologias.

O exame chega a custar R$ 425, segundo a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que introduziu o exame em 1976 e é referência no país. Para o teste, é coletada uma amostra de sangue do calcanhar do bebê, essa região tem boa irrigação sanguínea e causa menos dor.

O sangue é colocado num papel e é encaminhado ao laboratório. O resultado pode demorar até 30 dias, e é fundamental que os pais se informem no hospital como devem fazer para obter o resultado.

Caso haja alguma alteração, uma nova coleta deverá ser solicitada para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

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Entenda as doenças diagnosticadas na versão básica do teste:

Fenilcetonúria Causada pela deficiência no metabolismo do aminoácido fenilalanina. O acúmulo no organismo pode causar deficiência mental.

Hipotireoidismo Congênito Causada insuficiência do hormônio da tireoide. A falta de tiroxina pode causar retardo mental e comprometimento do desenvolvimento físico

Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias Alteração da hemoglobina que dificulta a circulação, podendo afetar quase todos os órgãos. Pode causar anemia, atraso no crescimento e dores e infecções generalizadas. É incurável.

Fibrose Cística Ocorre aumento da viscosidades das secreções, propiciando as infecções respiratórias e gastrointestinais. Ataca pulmões e pâncreas. É incurável.

Com informações da Revista Crescer

Categoria: Filhos e Gestação