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25 municípios da região estão infestados pelo mosquito da dengue. Proteja-se!

24 de maio de 2019

Dos 59 municípios da área de atuação da Unimed VTRP, 25 deles estão infestados pelo mosquito Aedes Aegypti*. Esta situação é muito séria e preocupante, pois nesta lista constam os municípios mais populososos, como Santa Cruz do Sul, Lajeado e Venâncio Aires. Por isso, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo preparou um material prático, com dicas fáceis e úteis para afastar o perigo da sua casa e da sua família!

Vamos começar com os cinco mitos sobre a doença!

1) Citronela, andiroba e óleo de cravo: estes produtos funcionam perfeitamente para afastar o mosquito Aedes aegypti.

MITO: Essas alternativas não são totalmente ineficazes e não garantem o resultado que as pessoas esperam com relação ao Aedes aegypti. O mais indicado é observar o que o Ministério da Saúde recomenda: pelo menos uma vez por semana, dedique 10 minutos do seu tempo e inspecione a sua casa ou apartamento para verificar se não há nenhum depósito com a água parada, depósitos expostos à chuva ou qualquer objeto que possa acumular água.

2) O mosquito Aedes Aegypti só pica de dia.

MITO: O Aedes aegypti tem hábitos diurnos, e no interior das residências ele pode ser encontrado em locais sombreados e escuros, como por exemplo, atrás da geladeira, atrás das cortinas ou atrás do guarda-roupa. No entanto, se existir algum vetor dentro de casa, mesmo que o morador passe o dia inteiro fora, o Aedes aegypti pode sim picar no período da noite. Ele é um mosquito inteiramente adaptado e adaptável ao meio urbano. Normalmente, ele pica durante o dia, mas dependendo da necessidade e do ambiente, ele pode picar a noite também!

3) O mosquito Aedes Aegypti já nasce infectado pelas doenças que transmite

MITO: Ele pode apresentar partículas virais, no entanto, a carga não é suficiente para infectar outras pessoas logo de cara. Ele se infecta ao picar um ser humano em seu período de viremia, em que o paciente apresenta os primeiros sintomas, e geralmente dura uma semana. Como a região está infestada, e há casos confirmados no Estado, o perigo é real.

4) O mosquito Aedes Aegypti se reproduz apenas em água limpa

MITO! Nos últimos 20 anos vem ocorrendo um processo de adaptação biológica no vetor. Hoje, com os altos índices de infestação, a adaptação dele é muito alta. Atualmente já encontramos Aedes em fossas, cisternas, boca de lobo, ou seja, depósitos que antes não eram explorados pelo mosquito vêm sendo utilizado para postura dos ovos. É possível encontrar o Aedes aegypti na água suja, sim!

5) O mosquito Aedes Aegypti pode transmitir o vírus HIV.

MITO: Até o presente momento o Aedes aegypti transmite, comprovadamente, dengue, febre amarela urbana, Zika e chikungunya.

5) O mosquito Aedes Aegypti pica em áreas da zona rural.

Não há registro de grandes infestações ou infestação considerável de Aedes aegypti em área rural, atualmente. Nestes locais há outro Aedes, o Aedes albopictus.

DICAS PRÁTICAS!

COMO ACONTECE A TRANSMISSÃO DA DOENÇA?

A transmissão da dengue, da Febre Chikungunya e do vírus Zika ocorre pela picada do temido mosquito Aedes aegypti. Ele tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo.

O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.

O que a população deve fazer para combater o mosquito Aedes Aegypti?
A principal ação que a população tem é se informar, conscientizar e evitar água parada em qualquer local em que ela possa se acumular, em qualquer época do ano.

PRINCIPAIS MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

  • Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água
  • Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água
  • Manter caixas d’agua bem fechadas
  • Remover galhos e folhas de calhas
  • Não deixar água acumulada sobre a laje
  • Encher pratinhos de vasos com areia ate a borda ou lavá-los uma vez por semana
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana;
    Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas
  • Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais;
    Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo
  • Acondicionar pneus em locais cobertos
  • Fazer sempre manutenção de piscinas
  • Tampar ralos
  • Colocar areia nos cacos de vidro de muros ou cimento
  • Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas
  • Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente
  • Limpar sempre a bandeja do ar condicionado
  • Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água
  • Catar sacos plásticos e lixo do quintal

* Informação confirmada pelo Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria Executiva de Vigilância à Saúde do RS com coleta e análise de dados até a semana epidemiológica 20, de 2019. Conforme o documento, estão infestados por Aedes Aegypti quando olhamos apenas o recorte da área de atuação da Unimed VTRP: Butiá, Charqueadas e Minas do Leão; Pantano Grande, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires; 16ª CRS: Anta Gorda, Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Fazenda Vila Nova, Forquetinha, Lajeado, Marques de Souza, Muçum, Paverama, Putinga, Taquari, Teutônia, Travesseiro e Westphalia.

Categoria: #CuidarDeVocê