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Volta às aulas e Covid-19: confira 15 dicas para retornar em segurança

Separamos algumas dicas para todos ficarem seguros, com base em materiais informativos da Sociedade Brasileira de Infectologia

15 de fevereiro de 2021

Aos poucos, com calendários específicos, as aulas presenciais estão retornando em nossa região. Institutições privadas, municipais e estaduais tem calendários diferentes. Os cuidados, no entanto, precisam ser coletivos.

O retorno já é realidade, e por isso, pais e escolas devem ficar atentos a aspectos fundamentais para aumentar a segurança e evitar o aumento da transmissão do vírus.

Evidências científicas tem mostrado que mostrado que as crianças não têm um papel importante na cadeia de transmissão. Na Europa, os países que estão voltando a endurecer as medidas de restrição informaram que as escolas serão as últimas a serem fechadas. Por isso, temos que nos adaptar com esta nova realidade.

Separamos algumas dicas para todos ficarem seguros, com base em materiais informativos da Sociedade Brasileira de Infectologia:

DICAS PARA ESCOLAS

1. O revezamento de alunos

Neste retorno, o ideal é que as escolas reiniciem as aulas com frequência menor de alunos por turma. Isso pode ser feito pelo revezamento, subdividindo as turmas em grupos, e escalonando os horários de entrada e saída, assim como no recreio.

2. As bolhas de alunos

Esta é uma dica interessante. Com as crianças pequenas praticar o distanciamento é mais difícil. Por isso, a formação de bolhas pode ser uma solução. Como fazer? Separe as crianças em grupos. Principalmente as que frequentam a escola no mesmo dia. É importante que as crianças da bolha sejam sempre as mesmas. Assim, elas brincam juntas, fazem as refeições juntas e, se alguma delas contrair o vírus, não será preciso isolar a escola inteira, apenas os alunos daquela bolha.

3. O uso de máscara conforme a idade

Este ponto requer atenção. A utilização da máscara é importante, mas está ligada à idade da criança. Para menores de 2 anos é contraindicado o seu uso. A partir dessa idade, quanto mais velho, maior a adesão e a compreensão. Crianças menores têm mais dificuldade em manter a máscara, mas é uma ótima oportunidade para aprenderem a alfabetização sanitária – cuidados básicos que todos devemos seguir. Além do uso, é importante que a máscara seja trocada a cada 2 horas.

4. A lavagem das mãos

Este hábito deve ser realizado sem pressa. A maneira ideal é: molhe as mãos > pegue sabão suficiente para lavar toda a superfície > comece esfregando as palmas uma na outra > depois, com os dedos entrelaçados, esfregue as palmas e as costas das mãos > esfregue também as costas dos dedos e os polegares, em movimentos circulares > esfregue as pontas dos dedos nas palmas das mãos > e, por último, enxágue as mãos > seque com papel e use um papel para fechar a torneira, se for necessário.

Esse processo deve ser repetido antes das refeições, após brincadeiras no chão, após uso do banheiro e após o recreio. Geralmente, a partir dos 2 anos, a criança já pode começar a lavar as próprias mãos, em uma pia adequada à altura dela, e com supervisão de um adulto.

5. As refeições

No momento do almoço e dos lanches, as crianças precisarão ficar sem máscara e, por isso, é importante redobrar os cuidados. Elas devem sentar-se respeitando o distanciamento, evitando aglomerações. Os professores também devem evitar cantorias e brincadeiras nesse momento para reduzir a probabilidade de transmissão.

6. O uso do banheiro

É um local de possíveis aglomerações. Cuidado! As crianças devem usar o banheiro individualmente e lavar bem as mãos depois. O mesmo vale para a escovação dos dentes. Nunca levar as crianças juntas ao banheiro, no mesmo momento.

7. As mochilas

Neste caso, a transmissão por objetos é menos comum, portanto, reduzir a quantidade de itens que vão e vem para a escola diariamente não é o mais preocupante. O foco deve ser no uso da máscara, distanciamento e higiene das mãos.

8. Os ambientes arejados

Além de manter o distanciamento, é fundamental que as crianças fiquem em ambientes arejados, com as janelas abertas e a limpeza das superfícies deve ser intensificada. Além disso, deve-se, sempre que possível, investir em atividades no pátio da escola, ao ar livre.

9. Cuidados com idosos e doentes cônicos

Professores e demais profissionais da educação que tiverem mais de 60 anos e/ou doenças crônicas devem ter mais cuidado e redobrar a atenção, principalmente em ambientes fechados. O uso de máscara e o distanciamento social deve ser respeitado sempre.

DICAS PARA OS PAIS

10. Os passeios ao ar livre

Com cuidados, passeios ao ar livre podem ser ótimos para toda a família. Os pais podem sair com os filhos de casa, mas evitar a todo custo aglomerações e locais fechados. O ideal é buscar lugares ao ar livre e evitar aproximação com outras pessoas.

11. Educação vem de casa

Os responsáveis pela criança devem ensiná-la sobre a importância da higiene: lavagem das mãos, não compartilhar objetos, cobrir a boca quando tossir, usar máscara e álcool gel quando estiver fora de casa.

12. Bolha social

Outra medida importante é tentar fazer os programas sempre com as mesmas famílias, que se sabe que estão respeitando a quarentena. É a chamada “bolha social”.

13. Atenção aos sintomas

Os pais devem estar sempre muito atentos a qualquer sintoma, principalmente respiratório, como uma tosse, uma simples coriza, temperatura um pouco mais alta, um mal estar qualquer ou mesmo sintomas do trato digestivo, como diarreia.

Nesse caso, deixe a criança em casa, para evitar que ela dissemine a doença na escola, e fale com o pediatra. O mesmo vale se um adulto que mora com a criança apresentar algum sintoma.

14. Incentive o protagonismo

Converse com a criança para que ela seja protagonista: incentive-a a ajudar e ensinar os amiguinhos sobre as medidas a serem seguidas e a oriente a informar a escola se ela tiver qualquer tipo de mal estar.

Com informações da Sociedade Brasileira de Infectologia.

Categoria: #CuidarDeVocê