Quando o assunto é saúde e alimentação, a maioria das pessoas já sabe que manter uma ingestão controlada de açúcares é prática essencial para controlar o peso e evitar doenças. Por isso, ao buscar uma alimentação mais saudável e longe de excessos, muitos recorrem aos adoçantes artificiais. E aí surgem as dúvidas: os adoçantes são seguros? Podem causar câncer? Qual tipo é mais indicado?
Quem ajuda a esclarecer o assunto é o médico oncologista Stephen Stefani, coordenador científico da Clínica de Oncologia Unimed. Conforme explica Stephen, os adoçantes são substâncias químicas, obtidas de matérias primas naturais ou artificiais e desenvolvidas pela indústria de alimentos. “O poder de adoçamento é maior do que o da sacarose (obtida da extração da cana de açúcar). O objetivo destas substâncias é substituir total ou parcialmente o açúcar”, destaca.
Atualmente, conforme ressalta o médico, existem sete tipos de adoçantes liberados no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A venda só ocorre após testes, realizados em todo mundo, que confirmem a segurança de utilização em humanos. Frequentemente alguns adoçantes são criticados por poderem causar doenças. Entretanto, dentro da recomendação de ingestão diária, não existem estudos que comprovem os malefícios”, tranquiliza Stefani.
Abaixo, confira a lista dos sete adoçantes liberados no Brasil e as orientações do médico oncologista:
Com base nessas informações, Stefani afirma que os adoçantes dietéticos foram extensamente investigados por um longo período de tempo e são seguros. “A correlação de câncer é bem estabelecida com obesidade, mas nenhum estudo científico adequado, sob olhar crítico de medicina baseada em evidências, mostra que seu uso traga risco para humanos”, completa o médico oncologista.
É gratuito e saudável.