Atenção aos sinais e realização da mamografia são importantes para aumentar as taxas de cura
Considerado o tumor que mais afeta a população feminina, o câncer de mama está entre as principais causas de morte em mulheres. O dado positivo é que, se diagnosticado precocemente, ele apresenta chances de cura superiores a 90%. “A mulher deve estar atenta ao surgimento de qualquer alteração na mama, e deve procurar um mastologista ou ginecologista assim que encontrar algum destes sintomas: retração da pele ou mamilo, alteração na coloração ou tamanho da mama, saída de secreção pelo mamilo e presença de nódulo na mama ou axila. A realização de exames preventivos, como a mamografia, também auxiliam na detecção precoce”, alerta a médica oncologista Bruna Fischer Baldissera, responsável técnica pela Clínica de Oncologia da Unimed em Santa Cruz do Sul.
A indicação de especialistas, como do médico oncologista Stephen Doral Stefani, profissional com especialização na Universidade da Califórnia e Stanford, mesmo que cercada de alguns debates recentes sobre idade e intervalo, é a realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos. “É importante que o câncer seja diagnosticado precocemente. Para aquelas que possuem casos de câncer de mama na família, é pertinente que o exame seja feito ainda mais cedo, a partir dos 35 anos”, orienta Stefani, que é coordenador científico da Clínica de Oncologia Unimed.
Embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, o público masculino deve considerar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos e presença de líquido nos mamilos.
Assista o vídeo abaixo com a médica responsável técnica da Clínica de Oncologia Unimed, e confira os sinais que podem estar relacionados ao câncer de mama.
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