“Relógio” auxilia pessoas com epilepsia
11 de maio de 2015
Com os wearables, dispositivos que podemos “vestir”, como o Google Glass por exemplo, chegou o Embrace, um relógio que além de ser um lindo acessório, terá uma função primordial na vida de muitas pessoas: ele pode detectar um ataque epiléptico ou uma convulsão e pedir socorro instantâneo. O dispositivo monitora diversas funções do corpo e ao detectar uma convulsão imediatamente avisa, através de um aplicativo, os amigos ou parentes que a pessoa relacionou como contatos de emergência, poupando assim, um tempo precioso que pode salvar vidas. A cada relógio vendido um será doado para crianças que não tem condições de comprá-lo. O que é a epilepsia A epilepsia é muito freqüente. Entre cada cem pessoas, uma a duas tem epilepsia. Estima-se que ao redor do mundo mais de 50 milhões de pessoas tenha epilepsia ativa, ou seja, esteja em tratamento ou tenha tido crises no último ano. A epilepsia pode ser definida como uma alteração temporário no funcionamento do cérebro. Os sintomas incluem alterações da consciência, ou eventos motores, sensitivos/sensoriais ou psíquicos involuntários. Como as crises epilépticas podem se manifestar A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas e é identificada como “ataque epiléptico”. Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, até urinar. A crise do tipo “ausência” é conhecida como “desligamentos”. A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores. Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse “alerta” mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parcial complexa. Como proceder Durante as crises
- Fique calmo e peça para as pessoas presentes fiquem calmas;
- Não tente parar a crise e cuide para que a pessoa em crise não se machuque, mantendo-a longe de qualquer objeto que possa feri-la, colocando qualquer coisa macia sob a cabeça;
- Não coloque nada na boca;
- Deite-a de lado com a cabeça elevada para que possa respirar bem e não aspirar o conteúdo do estômago para os pulmões.
Após as crises
- Espere que a crise termine espontaneamente e depois deixe-a repousar ou dormir, ficando com ela até que ele se recupere;
- A pessoa deve ser levada para o atendimento médico especialmente quando for a primeira crise, se a crise durar mais de 10 minutos, se ela se repetir em intervalos breves, ou se a pessoa tiver sofrido algum tipo de ferimento;
- Em casos de dúvida sempre leve ao serviço de saúde mais próximo ou chame o resgate;
- Avise a família ou pessoas próximas.
O tratamento O tratamento da epilepsia é feito através de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas. Consulte seu médico, pois cada caso tem um tratamento específico. Informações via Associação Brasileira da Epilepsia.
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