Atenção especial ao peso das crianças
15 de abril de 2015
Já falamos aqui sobre o a importância de colocar o corpo em movimento. A simples ideia de fazer alguma atividade física, deixar o suor escorrer pela testa, é tida cada vez mais como incômoda, desnecessária e não-natural. Inclusive entre crianças de até 10 anos. Junto a uma alimentação inadequada, os casos de obesidade infantil vem aumentando. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente o excesso de peso na infância afeta uma a cada três crianças no Brasil. O diagnóstico de obesidade é feito quando uma criança está acima do peso normal para a sua idade e altura. Os quilos extras podem causar complicações para os pequenos até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse período. Atualmente, diversos fatores podem causar obesidade infantil. Entre as mais comuns estão fatores genéticos, alimentação inadequada, sedentarismo ou uma combinação deles. A obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como uso de medicamentos a base de corticoides. A influencia genética nestes casos é uma pré-disposição, não condição. Isto quer dizer que o excesso de peso não é algo passado de pai para filho. Os fatores externos como praticar exercícios e uma alimentação saudável, exercem grande influência nas condições de saúde, tanto de crianças como adultos. A obesidade infantil vai muito além de ser gordo ou magro, é uma ligação com os hábitos alimentares da criança e sua família, juntamente com a realização de atividades físicas. Dessa forma, a alimentação da criança e a quantidade de exercícios que ela pratica são fatores determinantes para a prevenção da obesidade infantil, ainda que exista histórico familiar do problema. Se você tem alguma preocupação com o peso do seu filho, marque uma consulta médica. Pediatras irão considerar o histórico da criança, assim como seu crescimento e desenvolvimento. O tratamento é uma mudança no estilo de vida. Hábitos saudáveis vem de casa O controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas, estímulo à atividade física e mudança dos hábitos alimentares de toda a família. Não adianta a mãe dizer que bolacha recheada que está no armário é para o irmão, que é muito magrinho. O tratamento inclui a família inteira. É pai, mãe e irmãos. Todos se alimentando de forma saudável. Não são feitas restrições alimentares para crianças, elas não devem comer menos de 1800 calorias por dia. A mudança vem do tipo de alimento consumido. A família toda deve passar por uma reeducação alimentar. Clique aqui e confira mais informações sobre a alimentação saudável. Também é importante incentivar ao máximo a prática de atividade física aeróbica – nadar, correr, andar de bicicleta, andar – pelo menos três vezes por semana, no mínimo por uma hora. A criança deve descobrir que tipos de exercícios mais gosta de praticar. Bons exemplos Quem aderiu recentemente à causa contra a obesidade infantil foi a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Ao lado de crianças e adolescentes, Michele dançou a música Uptown Funk (de Mark Ronson e Bruno Mars), celebrando o quinto aniversário do movimento “Let’s Move!”, um projeto governamental que tem como objetivo combater a obesidade infantil por meio da dança. O bom exemplo foi acompanhado por bailarinos, perante 35 mil pessoas nos jardins da Casa Branca. Uma das propostas do programa é que as escolas dediquem pelo menos uma hora por dia para a prática de exercícios.
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